quarta-feira, 26 de outubro de 2011

RUGBY - Os 8 da UFRGS

O rugby gaúcho triunfou sem ser campeão no sábado, 22 de outubro, sim, já passou, porem poucos sabem e os que sabem, sabem por boatos de oito guerreiros gaúchos que travaram uma batalha em campos universitários. Trata-se da equipe da UFRGS participando da Copa Unisimos, torneio de de seven-a-side (rugby de 7), com participantes de suas respectivas universidades, 5 equipes inscritas, ISEF (Uruguay), Unisinos (Pampas de São Leopoldo), USP (São Paulo), UFGRS e UFSC (de Santa Catarina que não compareceu). O campeonato tinha um formato de fazer todos se enfrentarem em um único turno.
Na equipe da UFRGS tinham 12 inscritos, mas apenas 8 compareceram para jogar. Se passar no vestibular da UFRGS já difícil, imagine jogar um torneio de seven-a-side com apenas 8 jogadores.
Os atletas tiveram de se preservar ao máximo, pois tinham apenas uma substituição por partida.


Acima: Nikolas de Menezes, Christian Walter, Bruno Reginatti e Lucas Moreno
Abaixo: Gabriel Bolzan, Lucas Rilho, Cássio Paltiano e Eraldo Pinheiro

Jogadores:
Nickolas de Menezes - Novo Hamburgo Rugby Clube (seleção M19)
Christian Walter - Charrua Rugby Clube
Bruno Reginatti - Charrua Rugby Clube
Lucas Moreno - Charrua Rugby Clube
Gabriel Bolzan - Charrua Rugby Clube
Lucas Rilho - Charrua Rugby Clube
Cássio Paltiano - San Diego Rugby Club
Eraldo Pinheiro - San Diego Rugby Club

Relatos de Cássio Paltiano (capitão):
"Nosso primeiro jogo foi o nosso contra a Unisinos/Pampas, entramos confiantes, mesmo sem ter treinado juntos, cada um estava ali pra dar o melhor de si. Eu fiz o primeiro try  do jogo, o segundo foi o Lucas Rilho e o terceiro foi eu de novo, segundo tempo a gente relaxou e em alguns erros o Pampas fez uns dois trys, a gente acordou na metade do tempo e conseguimos ampliar o placar com o Nickolas de Menezes".

"O segundo tempo os uruguaios só atacavam por onde faltava um homem, mesmo assim a gente conseguiu parar eles várias vezes e tivemos até algumas chances de trys no final do jogo, mesmo com a gente perdendo, esse foi um dos jogos mais legais que eu já tive na vida, aprendi bastante coisas e acho que se a gente tivesse treinado pelo menos uns 3 treinos antes, conseguiríamos um placar melhor contra o time de ISEF".

"Nosso último jogo era contra o "catarão" da LAUSP, lá tinha jogadores do SPAC, BANDEIRANTES e outras equipes de SP. Eu senti a panturrilha logo no começo do jogo e tive que sair, quem ficou de capitão foi o Bruno Reginatti, eles começaram pontuando e convertendo, mas na metade do primeiro tempo a gente marcou um try, feito por Gabriel Bolzan, e o placar ficou 7 x 5 pra eles. Aquele era o nosso jogo, se tivéssemos naquele campeonato para jogar um jogo certo, era aquele, era a nossa hora de criar a historia do rugby na ufrgs e no cenário do rugby gaúcho, com a vitória a gente ficaria em segundo lugar e com a medalha de prata no campeonato, um grande feito para um equipe nova recém montada. O segundo tempo foi muito pegado, eles fizeram um try e recuaram muito, a gente começou a atacar bastante e quase não saímos das 22 deles, até que numa dormida da defesa o Eraldo Pinheiro marcou um try fazendo o jogo ficar 12 x 10, e depois de uma sequência de scruns na 5 deles em uma saída de penal no último segundo de jogo o Eraldo marcou novamente e agora convertido terminando a partida em 17 x 12 pra UFRGS. O campeão foi o time uruguaio da ISEF e nós ficamos em segundos".

"A equipe de rugby que ainda não é uma equipe oficial da UFRGS recebeu muitos elogios dos outros colegas das outras modalidades e apos o termino da Copa Unisinos eu recebi um email do responsável do Esporte da UFRGS me dando os parabéns e falando em criar um projeto de extensão para que a equipe se torne oficialmente da Universidade".


Relatos de Lucas Moreno:
"Eraldo Pinheiro disputou corrida com o garoto da USP e conseguiu anular o try dos paulistas".

"Com os gaúchos em moral alta, os paulistas foram pressionados até o fim, dentro do in-goal deles Eraldo acabou sendo tacleado e cometendo um knockon tendo opções de passe com Lucas Moreno e Gabriel. Bruno Reginatti e Lucas Rilho formaram um maul que conseguiram empurrar 4 paulistas por uns 10 metros e faltando menos de um minuto para o fim, Eraldo compensou o seu erro anterior e declarou vitória sobre a USP marcando o seu 2 ou 3  try".


Relato de Gabriel Bolzan:
"Se tivéssemos treinado ganhávamos fácil".

Relato de Eraldo Pinheiro:
"O tio aqui vai ficar uma semana sem caminhar pelo menos"


Mesmo sem ser campeão, com o segundo lugar a equipe da UFRGS mostrou seu valor em campo, orgulhando a todos nós. Esperamos mais desta equipe, tenho certeza que muitos querem ver a equipe da UFRGS participando do Circuito Gaúcho de Sevens e que muita gente vai fazer vestibular na URFGS para jogar ao lado deles.

Por Nono Reginatto


COLUNA DE ARTUR ZANELLA

NÃO SE FALA em FUTEBOL: É SÓ NA QUEDA do MINISTRO de ESPORTES.

ESCAFEDERAM o MINISTRO: Afirmei, em diversas oportunidades, que o Ministro, de nome de Cantor, Orlando Silva (o Cantor das Multidões), seria derrubado pelo PM João Dias (outro nome de cantor, filho adotivo do Chico ALVES e que a data provável seria a de 27 de outubro, quinta – feira).

        A data era propicia: é o dia de viagem dos Deputados e Senadores para “suas bases”.
        Se a queda ocorreu na quarta – feira é porque os motivos eram muito graves e se avolumaram.
        Muitos, inclusive o Ministro, pediam e clamavam pela apresentação de provas: parece que essas pessoas não sabem que, no Brasil, quem deve apresentar provas, se possível de inocência, é o acusado, não o acusador.
        Oremos, para que o novo Ministro não seja nenhum dos Candidatos até agora anunciados.

NOSSOS TIMES:

GRÊMIO: o mesmo de sempre, joga como nunca e perde ou empata, como sempre.
        Contra o América Mineiro apresentou novidades: virou o jogo, estava em vantagem até o final, tinha um jogador a mais e levou um gol de cobrança de falta da intermediária, com um barreira de dois homens, no lado esquerdo.

INTER: também apresentou novidades: estava em vantagem no marcador ate o final, tinha um jogador a mais, levou um gol de cobrança de falta da intermediaria, com uma barreira de dois homens, no lado esquerdo.
        A diferença dos dois lances: no do Inter a bola não entraria, pois ia bater na barriga do Jô, que não consegue fazer um gol no Beira – Rio.
        No caso ela foi um dos responsáveis pelo gol do Corinthians,pois esquivou-se da bola e matou o Muriel.
        O resto do jogo, e o time, foi o de sempre: o D’Alessandro levou um cartão amarelo desnecessário, como foi desnecessária a falta que originou o gol, o Jô e o Oscar desperdiçaram as melhores oportunidades, o Muriel não sabe formar barreira e se coloca mal nas faltas, o Dorival Junior escala mal e troca pior e o Presidente tem que explicar tudo.


Estádio Beira – Rio:

Continua o mistério: Em 28 de outubro de 2.010 foi revelado à Imprensa que o Inter estava negociando com a Andrade Gutierrez – em 14/15 de fevereiro de 2.011 revelou-se que havia negociação em andamento.
        Em 26 de outubro de 2.011 a única informação é: “está tudo quase acertado, só faltam alguns detalhes”.
        Já estou achando que a perda da Copa das Confederações foi merecida, pela omissão dos dirigentes atuais do Internacional.
        Só espero não perder a Copa do Mundo.



Do Conselheiro.

Artur Zanella.

COLUNA DE CARLOS JOSIAS

 UMA HISTÓRIA REAL DE R10 - Howard Hughes A FELICIDADE, A VILA E AS PROSTITUTAS 



  1. UMA HISTÓRIA REAL SOBRE R10.  Era 1998. Saul Berdichewski iria concorrer contra Guerreiro no pleito que elegeria o governo 99/2000. Eu, Saul e Sergio Vasquez rumamos para a casa do, então, rapaz. Morador de Ipanema. Ele era, e a família é, vizinha de minha criação adulta neste bairro encantador da cidade. Chegando lá encontramos o irmão, chegando do aeroporto – desembarcando de viagem – e, logo a seguir a mãe e a irmã. A conversa foi informal, a casa modesta, comparada a que hoje habita o ´entorno` do atleta (?), era moradia confortável e mansão, considerando as origens humildes de toda a família, em especial do pai, empregado do clube durante anos – clube que dera, à família, a casa visitada. A irmã recordou quando encontrou S Vasquez na Suíça, ocasião em que Assis para lá foi ´exportado`, no seu período de Grêmio, e Cacalo, que também foi para lá ajustar o negócio. Assis nunca foi um craque, jogador habilidoso e de grande potencial nunca passou disto e nunca aconteceu, efetivamente – em que pese ter tido um grande (único) ano, 1989. Há quem pense, e ele pensa, que é empresário do futebol. Não, nunca foi. Ele sempre foi – a partir de um período – e ainda é, IRMÃO de R10. Nada mais do que isto. Não fosse R10 ele hoje seria um ex-jogador muito provavelmente de classe média. Se tanto. A conversa sobre a continuação de R10 no clube – Cacalo havia feito a proeza de renovar seu contrato por 3 anos – foi evasiva e escorregadia. Saul queria ser Presidente, achava que poderia ganhar, e queria contar com o jogador. Assis, porta voz da família sabia que seria procurado pela parte adversária da eleição, e jogava com isto. Depois de umas duas horas de conversa saímos de lá. Há poucas quadras dali eu fiquei, aonde morava. Desci do carro e disse a Saul: este menino não vai ficar muito tempo no clube, o seu irmão não quer !  Infelizmente eu estava certo.

1.1.            AQUI NÃO SE VENDEM CRAQUES . Pouco tempo depois da faixa, colocada pelo então Presidente Guerreiro à entrada do Olímpico, seu assessor direto, Jaime Eduardo autografou um livro sobre a nova lei. Me entregou um de presente e me disse: fiz este livro para o caso Ronaldinho que se avizinha. Eu nunca li o livro, sabia que eram favas contadas. Jaime pagou vale. Guerreiro, então, nem se fala. O Grêmio até hoje paga a conta. A família Assis ? Esta não paga as contas ! O débito com o clube depois que ele disse que jogaria de graça no Grêmio, é impagável

2 A VILA E O CARA. Howard Hughes talvez tenha sido um dos homens mais poderosos e ricos do mundo. Certamente a gasolina que ele gastou em seus aviões consumiu umas 5000 vezes a fortuna da família Assis que, comparada a que ele acumulou não lhe serviria de esmola, ou gorjeta ao seu motorista. Morreu infeliz. Tomara que ninguém da família Assis morra infeliz, embora o patriarca tenha partido tragicamente – e certamente não deixou este mundo feliz. O fato, entretanto, é que nem todo o dinheiro que possuem comprará uma simbologia inatingível a eles hoje: a IDOLATRIA. R10, por estupidez, deixou de se tornar um dos maiores ídolos da história do clube, talvez maior que R7. Tivesse inteligência – porque o dinheiro não lhe falta e a diferença seria pouca se aceitasse aqui jogar, quase a gorjeta do motorista – e retornad, poderia ter se transformado no logotipo da ARENA e passado definitivamente para história de um clube conquistado uma legião de torcedores e fincado estátua numa cidade em que nasceu e iria morar até morrer, se quisesse. Preferiu o que preferiu. Preferiu ser odiado, ter contra si a ira impagável de uma paixão arrebatadora, muito superior à 5000 vezes a fortuna de Hughes. No Fla sempre será mais um, lá já tem Zico, para não ir adiante. A vila é o melhor lugar do mundo para se constituir uma comunidade sadia, trabalhadora e honesta. Na acepção da constituição comunitária. O pior de todos os lugares na adjetivação pejorativa. Ambas não se confundem, a vila social e a vila do adjetivo do ditado. Ronaldinho saiu da vila comunitária, parecia que deixaria o adjetivo. Não, este não se arranca de quem nasce para ser pequeno de grandeza interior. Nasceu no berço pejorativo, nele irá morrer. Seu irmão ? Será sempre seu irmão, seu sobrinho será sempre seu sobrinho e ele sempre será ronaldinho, assim, com ´r`. Esta diferença entre os Grandes e os pequenos !  Por isto Pelé é Pelé mesmo que, volta e meia, um sapato na boca, como disse Romário, lhe caia bem !  Não é todo o dia que nasce um Edson Arantes do Nascimento, um Roberto Carlos, mas ronaldinhos nascem como ervas daninhas.


3.O torcedor gremista só tem que entender que o jogo é contra o Flamengo. Não contra esta erva ruim. Ganhando ou perdendo, será o Flamengo. .... ronaldinho ? Bem ele pode fazer um grande jogo – talvez faça – marcar 3 gols – talvez marque ... fazer  psiu para  torcida, talvez faça.... ele passará ... sempre será ronaldinho nada além disto. Nunca será ídolo de ninguém, talvez da tchurma de trago e pagode e das prostitutas que ao longo dos tempos fizeram dele manchete dos cabarés tropicais e europeus !

Saudações tricolores

Carlos Josias 
@cajosias
www.cjosiaseferrer.com.br