domingo, 9 de outubro de 2011

RUGBY - 'Perdemos com dignidade', diz técnico da Argentina; capitão otimista com futuro

A Argentina endureceu a aguardada partida contra a Nova Zelândia e, apesar de uma atuação quase histórica, foi derrotada pelos All Blacks por 33 a 10, em Auckland, e acabou eliminada da Copa do Mundo de Rugby. Mesmo assim, após a partida, o técnico da seleção argentina, Tati Phelan, demonstrou satisfação com o desempenho da equipe.

“Estou orgulhoso desse time. Estar mais uma vez entre as oito melhores seleções do mundo é algo muito importante para nós”, disse o treinador na entrevista coletiva concedida pouco depois do jogo. “Hoje perdemos, é verdade, mas perdemos com muita dignidade”, completou.

Phelan destacou que o grupo da Argentina “teve que superar muitos obstáculos até alcançar esse feito”. “Ter chegado até as quartas de final deste campeonato é algo muito importante para todo o rugby argentino, não só para este grupo de jogadores”, ressaltou o técnico.

O capitão da Argentina, Felipe Contempomi, fez coro às palavras do comandante. “Foi um torneio muito positivo para o futuro da equipe. Hoje, demos tudo, jogamos de igual para igual durante 60 minutos, mas a partida tem 80”, analisou o atleta.

"Fomos bem na defesa, mas precisamos melhorar nosso jogo quando temos a bola. A partir de agora, jogaremos com os melhores do mundo e tenho esperanças no futuro do rugby argentino. Quero agradecer a todos os nossos torcedores que vieram até aqui e ao povo da Nova Zelândia, que foi maravilhoso conosco nessas cinco semanas", finalizou o capitão.

No diário Olé, o principal jornal esportivo da Argentina, a atuação da seleção nacional contra os favoritos All Blacks também recebeu elogios. “Caíram de pé” era o título da reportagem sobre a partida publicada pelo site do diário.

Fonte: http://espn.estadao.com.br/rugby/noticia/219384_PERDEMOS+COM+DIGNIDADE+DIZ+TECNICO+DA+ARGENTINA+CAPITAO+OTIMISTA+COM+FUTURO

RUGBY - Argentina faz jogo duro, mas Nova Zelândia evita vexame, vence e vai à semi do Mundial de rugby

A Argentina fez um jogo duríssimo, quase histórico, mas não conseguiu evitar a eliminação na Copa do Mundo de rugby contra a Nova Zelândia, anfitriã e favorita ao título. O jogo foi disputado na cidade de Auckland e acabou com vitória dos All Blacks por 33 a 10.

Nas semifinais, fim de semana que vem, a Nova Zelândia enfrenta a Austrália. A outra semi terá a França contra o País de Gales, também com transmissão ao vivo dos canais ESPN e em alta definição.

Curiosamente, a Nova Zelândia é a única que chega invicta, já que Austrália, França e Gales entraram nas quartas como segundo colocados em seus grupos e derrubaram os até então invictos África do Sul, Inglaterra e Irlanda, respectivamente.

Os All Blacks controlaram o jogo e passaram mais de 63% dos 80 minutos de jogo no campo de ataque, quase sempre com a posse da bola. Marcaram 21 pontos com sete penalidades convertidas por Piri Weepu, melhor jogador em campo.

Porém, a Argentina encarou os All Blacks de igual para igual, marcou um try no primeiro tempo com Farias Cabello e chegou a liderar por 7 a 6 após a conversão. Era até possível escutar a torcida argentina fazendo barulho nas arquibancadas, suprimindo os gritos de "All Blacks" dos locais.

Os gritos foram merecidos, os Pumas jogaram com muita entrega na defesa. Disputas ferozes nos rucks e tackles contundentes no meio do campo impediram que a Nova Zelândia, o melhor ataque do Mundial, marcasse um try com mais de uma hora de jogo

Somente aos 26 minutos do segundo tempo, a 14 do fim, a Nova Zelândia marcou seu primeiro try na partida, com Kieran Read. Depois veio mais um com Brad Thorn e o placar final de 33 a 10.

A forma física dos neozelandeses foi outro destaque da equipe, foram 80 minutos jogando com muita intensidade e velocidade. Outro mérito do melhor jogador em campo, Weepu dirigiu a equipe e manteve a pressão com qualidade e segurança nas fases de ataque.

Por isso, mesmo jogando bem na defesa, os argentinos acabaram capitulando com a força do jogo de base dos All Blacks, já que era impossível não cometer pênaltis sob tanta pressão.

"Fomos bem na defesa, mas precisamos melhorar nosso jogo quando temos a bola. A partir de agora, jogaremos com os melhores do mundo e tenho esperanças no futuro do rugby argentino. Quero agradecer a todos os nossos torcedores que vieram até aqui e ao povo da Nova Zelândia, que foi maravilhoso conosco nessas cinco semanas", declarou o argentino Felipe Contepomi.

A partir do ano que vem, o tradicional Tri Nations vai virar Four Nations, com a inclusão da Argentina jogando anualmente em casa e fora com as potências Nova Zelândia, Austrália e África do Sul.

Até hoje, a Nova Zelândia é a maior campeã do Tri Nations, com 10 títulos. A África do Sul tem 3, assim como a Austrália, que é a detentora do troféu - em 2011, no duelos contra a Nova Zelândia, ganhou um, em casa, e perdeu o outro, justamente em Auckland.

Apesar de serem a seleção mais famosa do mundo, os All Blacks só conquistaram a Copa do Mundo de rugby em sua primeira edição, em 1987, em casa. Em 1991, a Austrália conquistou seu primeiro título e passou pela Nova Zelândia na semifinal, mesma fase do duelo da semana que vem.

Em 1999, a Austrália conquistou o seu segundo título. Quatro anos mais tarde, em 2003, foi sede do torneio e novamente derrotou a Nova Zelândia nas semifinais - mas, naquela ocasião, acabou caindo na final para a Inglaterra. No domingo que vem, portanto, os All Blacks tentarão se vingar das semis de 91 e 2003 e tentarão vencer os Wallabies pela primeira vez em um jogo de Copa do Mundo.

Fonte: http://espn.estadao.com.br/rugby/noticia/219360_VIDEO+ARGENTINA+FAZ+JOGO+DURO+MAS+NOVA+ZELANDIA+EVITA+VEXAME+VENCE+E+VAI+A+SEMI+DO+MUNDIAL+DE+RUGBY

RUGBY - Austrália desbanca campeã África do Sul e avança às semis da Copa do Mundo de rugby

A Austrália venceu a África do Sul por 11 a 9 neste domingo, na cidade de Wellington, e se classificou para as semifinais da Copa do Mundo de rugby. Os sul-africanos são os atuais detentores do título mundial, conquistado na França em 2007, e perdem a chance do bi na Nova Zelândia.

Austrália e África do Sul são os únicos países com dois títulos mundiais desde que a Copa do Mundo começou a ser disputada, em 1987. Agora, somente os australianos, os Wallabies, têm a chance de chegar ao terceiro.

Nas semifinais, 5h30 do próximo domingo, com ESPN e ESPN HD ao vivo, a Austrália enfrenta a anfitriã Nova Zelândia, na maior rivalidade do rugby. Os australianos ganharam os dois jogos que fizeram contra os All Blacks em Copas do Mundo, em 1991 e 2003, ambas ocasiões também na fase semifinal.

O capitão James Horwill foi o responsável pelo único try do jogo, marcado pela Austrália ainda no primeiro tempo. Com chutes certeiros, a África do Sul conseguiu virar o marcador para 9 a 8 no segundo tempo e teve o domínio da partida. O problema é que os sul-africanos não concretizaram tal domínio em mais pontos, e acabaram sofrendo a virada após uma penalidade convertida por O'Connor a dez minutos do fim.

A Austrália segurou, então, bravamente o resultado de 11 a 9. No total, a África do Sul teve 56% da posse de bola e a Austrália teve de fazer quase o triplo de tackles do que a rival: 147 a 53. 

"É uma maneira triste de acabar, perdemos algumas boas oportunidades", lamentou o capitão sul-africano John Smit. "Foi um enorme esforço dos garotos. Sabíamos que precisávamos da nossa defesa para ganhar os grandes jogos", declarou o australiano Horwill.

Na história das Copas, esse foi o terceiro duelo entre os países.
 Em 1995, quando disputou o Mundial pela primeira vez, a África do Sul bateu a Austrália ainda na fase de grupos e acabaria com o título. Em 1999, na Copa seguinte, a Austrália se vingou com uma vitória na semifinal - depois, chegou ao que seria seu segundo e último título.

Os dois países são rivais de Tri Nations, o torneio disputado desde 1996 e que tem também a Nova Zelândia. A Austrália é a atual campeã do Tri Nations e havia conseguido duas vitórias sobre a África do Sul neste ano, mas não por isso era tida como favorita para o duelo deste domingo, que, de fato, mostrou-se muito equilibrado.

O confronto precoce aconteceu porque a Austrália passou para as quartas de final como segunda colocada de seu grupo após uma derrota para a Irlanda na primeira fase. A África do Sul viu cair uma invencibilidade em Copas do Mundo que durava desde 2003 e volta para casa mais cedo.

Fonte: http://espn.estadao.com.br/rugby/noticia/219351_VIDEO+AUSTRALIA+DESBANCA+CAMPEA+AFRICA+DO+SUL+E+AVANCA+AS+SEMIS+DA+COPA+DO+MUNDO+DE+RUGBY

FUTEBOL - Internacional dá show e goleia Vasco da Gama por 3 a 0 no Beira-Rio

Com uma atuação de luxo, o Internacional goleou o Vasco da Gama por 3 a 0 na tarde deste domingo, no Beira-Rio, e ficou a três pontos da zona de classificação para a Libertadores da América, faltando 10 rodadas para o fim. Os gols foram marcados por D´Alessandro, Índio e Tinga em partida que teve o goleiro Fernando Prass como destaque, evitando goleada ainda maior. Agora, o Inter enfrenta o São Paulo, em Barueri, na próxima quarta-feira, em jogo diante de inimigo direto pela classificação.
Três mudanças no Inter
O Inter foi a campo com três ausências importantes: Leandro Damião (lesão muscular), Juan (amigdalite) e Oscar (na Seleção). Com isso, o técnico Dorival Júnior convocou Índio, Jô e Ilsinho para enfrentar o até então líder do Brasileirão. E o jogo foi um samba de uma nota só: o Inter jogando e o Vasco se defendendo. O time colorado, além de marcar os três gols, criou diversas chances, dominando a partida inteira.

Pressão desde o começo
Os primeiros seis minutos foram fulminantes com ataques simultâneos e o Vasco se segurando como podia. Primeiro, Jô fez jogada de pivô e achou Nei entrando na área, pelo meio. O lateral chutou forte para grande defesa de Fernando Prass. Em seguida, Jô chegou antes do goleiro fora da área e tentou encobri-lo. A bola atravessou a área. Depois, Andrezinho entrou pela ponta-direita e cruzou para Renato Silva salvar pra escanteio. E por fim, Ilsinho invadiu a área pela esquerda e concluiu para outra defesa sensacional de Prass. Que pressão!

Vasco acuado
Aos 15min, o Vasco já fazia a primeira substituição: saiu Eduardo Costa e entrou Fellipe Bastos. Mas em campo, nada mudava porque o Inter atacava, tocava a bola, enquanto o Vasco se defendia com nove jogadores e só deixava Alecsandro na frente. Aos 22min, D´Alessandro passou pelo marcador, entrou na área e acertou um chutaço no ângulo para grande defesa de Prass. No rebote, Nei cabeceia para nova defesa salvadora do goleiro. O goleiro já era o nome nome do jogo. O time carioca só disse a que veio aos 26min, quando Eder Luiz foi à linha de fundo e cruzou para Diego Souza chutar de primeira, de sem-pulo, para grande defesa de Muriel.

Estratégia para furar o bloqueio
Com uma boa troca de passes e movimentação entre os meias e Jô fazendo o papel de pivô, o Inter procurava uma estratégia para furar o bloqueio carioca. O Vasco, porém, conseguia se segurar e quase fez o crime no último instante do primeiro tempo. Aos 46min, depois de bola cruzada para a área, Alecsandro desviou de cabeça para Diego Souza livre entrar de peixinho e concluir para fora. Seria daquelas injustiças monumentais do futebol.
Ritmo ainda mais forte no segundo tempo
Com o Vasco fazendo nova mudança na volta do intervalo com Diego Rosa no lugar de Felipe, o jogo se manteve com o Inter dominando amplamente, mas desta vez traduzindo o domínio em gols. Aos 4min, Andrezinho recebeu na ponta-esquerda e achou D´Alessandro entrando na área livre. O meia ajeitou para o pé direito e deu uma bomba. A bola desviou na zaga e entrou no ângulo. Inter finalmente na frente com toda a justiça. D´Ale chegou aos 33 gols com a camisa do Inter. Um minuto depois, Andrezinho recebeu na área e buscou chutar colocado no ângulo. A bola desviou na zaga e saiu por pouco.

Mudanças no Inter e domínio seguia
Aos 15min, saiu Andrezinho, lesionado, para a entrada de João Paulo. No seu primeiro lance, João Paulo levantou o Beira-Rio. Fágner escorregou, o garoto colorado roubou a bola, entrou em velocidade pela esquerda, driblou para o meio e chutou para boa defesa de Fernando Prass. Aos 22min, saiu Ilsinho e entrou Zé Roberto. O atacante voltou depois de recuperar de longa lesão.

Cariocas ensaiam reação
Na metade do segundo tempo, o Vasco ensaiou uma pressão momentânea. Aos 24min, Éder Luís arriscou de fora da área para boa defesa de Muriel. Dois minutos depois, a bola foi cruzada para a área do Inter, Alecsandro e Muriel tentaram chegar na bola, que passou pelos dois, sobrando perigosamente na área até que Bolatti salvou com um chutão para a arquibancada.

Inter retoma o controle da partida
Aos 27min, D´Alessandro entrou a dribles na área e tentou colocar no cantinho, mas a bola foi pra fora. Aos 31min, D´Alessandro cobrou falta da esquerda, Bolatti cabeceou livre para grande defesa de Fernando Prass. No rebote, Índio, sempre ele, empurrou de cabeça para as redes para fazer o seu 30º com a camisa colorada.  Aos 38min, saiu Alecsandro, centroavante da campanha do bicampeonato colorado da América, com um misto de vaias e aplausos, para a entrada de Bernardo, no Vasco. Um minuto depois, só aplausos para D´Alessandro, um dos nomes do jogo, que deixou o campo para a entrada de Tinga.

Goleada no fim
Aos 44min, o Inter transformou a vitória em goleada. João Paulo fez jogada de ponteiro, na esquerda, pedalou, passou pela marcação e cruzou rasteiro para Tinga livre só desviar e fazer o terceiro gol. Foi o 20º gol de Tinga com a camisa colorada. Aos 48min, o volante experiente quase fez mais um. Tinga pegou rebote e chutou de primeira para outra defesa sensacional de Fernando Prass, que evitou uma goleada histórica do time carioca. Fim de jogo e atuação de luxo do Inter.

Vestiário
"O Inter voltou a ser guerreiro, marcou forte, se doou em campo e foi merecedor da vitória. Agora é procurar manter isto para o próximo jogo. Deixamos alguns pontos importantes para trás por perder muitas oportunidades, mas acredito que fizemos uma partida segura e equilibrada", analisou o técnico Dorival Júnior.

"Depois de tanto tempo sem jogar é normal as dores. Chega um momento do campeonato a gente tem que se propor a jogar de qualquer jeito e ir pro sacrifício", revelou Zé Roberto.
"A gente sabe que tem condições de ajudar o Inter por muito tempo", contou Tinga.
"A gente precisava mostrar que o Inter vai brigar até o final. Agora é buscar pontos fora de casa", afirmou o meia D´Alessandro.

"Mesmo com a idade, a gente procura corresponder. Sempre me considerei um coadjuvante que procura ajudar sempre o time e o grupo", disse o zagueiro Índio.
"Uma vitória como a de hoje mostra que temos potencial para fazermos uma campanha melhor do que estamos fazendo. Agora estamos em busca da regularidade", analisou o presidente Giovanni Luigi.

Ficha técnica:
Internacional (3): Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Indio e Kleber; Bolatti, Guiñazu, D'Alessandro (Tinga), Andrezinho (João Paulo) e Ilsinho (Zé Roberto); Jô. Técnico: Dorival Júnior.

Vasco (0): Fernando Prass; Fagner, Victor Ramos, Renato Silva e Jumar; Rômulo, Eduardo Costa (Fellipe Bastos), Felipe (Diego Rosa) e Diego Souza; Éder Luis e Alecsandro (Bernardo). Técnico: Cristóvão Borges.

Gols: D´Alessandro (I), aos 4min do segundo tempo, Índio (I), aos 31min do segundo tempo, e Tinga (I), aos 44min do segundo tempo.
Arbitragem: Alício Pena Júnior (MG), auxiliado por Carlos Berkenbrock (FIFA-SC) e Guilherme Camilo (MG).
Cartões amarelos: Jumar, Leandro, Fernando Prass, Fágner, Diego Rosa, Bernardo (V), Índio, Jô (I).

Renda: R$ 360.470,00.
Público: 23.797 (20.250 pagantes).
Local: Beira-Rio, Porto Alegre