segunda-feira, 8 de abril de 2013

COLUNA DE CARLOS JOSIAS


O B RIO É UM CONDOMÍNIO. NÃO É DELES  ! NOSSOS PECADOS JÁ FORAM EXPIADOS E JÁ SABEMOS QUAIS E A PENITÊNCIA. CUIDEM AGORA DO TELHADO DE VIDRO !


Koff assumiu e fez a frase “A ARENA NÃO É NOSSA” !

Deu, e dá mídia até hoje.

Koff tinha, e tem, lá, suas razões. A ARENA está semi pronta e logo ali ficará. Isto é inevitável por maior ranger de dentes que escuto por ali e por aqui e olha, de gente grande e esclarecida, daqueles que sabem que cedo ou tarde o Estádio fica ok - teimosos, estão incrédulos desde o tempo que apostavam que não passaria do papel, do virtual.... Cabeças duras. Que o contrato precisa ser revisto, isto foi reconhecido pelo próprio Ex Presidente Odone que se manifestou no mesmo sentido, e parece que não há mais voz contra esta realidade especialmente após tal declaração. Em meio ao fervilhar da declaração Koff e suas repercussões muitos debates se travaram, de todos os lados. Exaustivamente alertei que estava se criando uma ´torcida organizada da OAS - a TOAS` quer porque apareceram a tribo dos ADORADORES GRACIOSOS DO CONTRATO quer porque surgiu A ALA DOS OFENDIDOS .... Na medida em que qualquer crítica ao contrato era tomada como ataque pessoal à gestão - não duvido que alguns até tivessem esta propositabilidade, o que não afasta a legitimação do levante - a troca de ideias virou troca de farpas. Na política em geral é assim, se se vai contra a algo feito por uma gestão os gestores e seus seguidores tomam o reclamo de forma pessoal. Ranço que não se corrige de um para outro momento, é cultural. Alguns colocam as individualidades acima dos interesses do clube, ainda que inconscientemente. Mas não é a gestão deste ou daquele que está em jogo, o que releva são os interesses do clube, muito maiores do que os de qualquer agrupamento. Neste particular, se Odone pecou em muitos aspectos, no reconhecimento teve grandeza. Baixou a guarda depois de 1 dia e meio de chiação comunicativa - o desfile do desabafo -  bastou um almoço de 1 hora a 4 jogos de talheres. É forçoso entender isto e lhe conceder o ponto. A continência do General impôs mais ´compreensão` aos soldados para os reclamantes. E as vozes diminuiram. Diga-se de passagem, de ambos os lados. Vamos caminhar juntos e encontrar uma maneira civilizada de ajustar e ficar bom para todos, afinal negócio bom é aquele que a todos beneficia.

Neste período, a mídia deitou falação - compreensível, o assunto gerou notícia - e rechearam-se páginas de jornais, tvs, rádios e até agora a matéria é batida.

E, claro, a flauta corria solta ....

Só que, paralelamente a isto, o B Rio, que está longe de estar reformado e pronta a obra da AG - cujo início foi abaixo de tumulto e sabe-se lá como será adiante  - quase que abafado passava a insurgência de correntes vermelhas em levante também contra o contrato da AG ... e olha, repetindo, lá sequer há apronte da reforma. Roberto Siegmann e Vitório Pífero apontaram incontávies inconformidades com o ajuste da AG e I, mas a ´calmaria` estava sufocada pela frase Koffiana e os debates do lado de cá que estavam fornecendo mais audiência.

Enquanto, contudo, por aqui, a pressão e as posições parecem encaminhar um inicio de negociação, por lá fica-se ainda nas inconformidades abafadas.

Pois neste domingo, participando de um programa de rádio, Toque de Letra, na Guaíba, veio uma frase de um conselheiro vermelho, de situação, e que perseguia justificar diferença contratual entre o nosso e o ´case` deles. Na frase a revelação:

        “ O CONTRATO AG E I REFLETE UM COMDOMÍNIO”  !

Perfeito.

Fui lógico: bem, então o I é condômino, hoje, do B Rio. Eu também sou condômino do prédio onde resido ... dele não sou proprietário, além do espaço que ocupo como moradia e das áreas comuns. Mutatis Mutandis !

O situacionista de lá tentou remendar. O oposicionista foi enfático: estamos engessados.

Agora reparem uma coisa. Por aqui os vitoriosos na eleição não foram os protagonistas do contrato. Lá, os protagonistas, permaneceram na gestão. Perceberam ? Imaginaram se Pifero tivesse vencido o pleito lá ? Anram.... que ronha heim ? Como ele está de fora, está sendo, na medida do possível ....pouco ouvido, por enquanto ...

Mais, com todos os percalços o nosso contrato acabou até nos tts .... todo mundo de um jeito ou de outro acabou conhecendo. Por lá, a sala de apresentação teve ´vigia` humana e eletrônica. A transparência maior implica publicidade maior. O que é amplamente alvo de criticas e defesas é imperiosamente, por isto, mais democrático.


Os senhores da mídia que atentem para lá porque o baile recém começa....o nosso está terminando ! Ainda vai ter dança, mas se encaminha para o fim ... nós, daqui, já sabemos o que ajustar ....

No mesmo programa meu amigo Bastos ao responder indagação minha sobre como o negócio foi ao desfecho com o pagamento de 41 milhões ano pelo clube pelo local dos sócios se é impossível projetar a lotação total todos  os  jogos ( até agora não deu e raramente vai dar ) disse-me, com sua franqueza natural que no ´projeto` não contaram com os investimentos que acabou sendo feito em 2013 !

Mas como, então o Grêmio faria o que em 2013 ? Pedira licença e fecharia o futebol ? Epa opa epa. Desde a fundação, no Restaurante Dna Maria que se sabe - é da rotina do clube que carrega no sobrenome FOOT BALL - que no ano a seguir sempre se investirá nisto, futebol. Foi assim com todos os Presidentes inclusive quando Odone substituiu Obino, quando Duda substituiu Odone, quando Odone substituiu Duda e por que seria diferente quando Koff assumiu ?  Por favor. Esta falta de projeção - que não previu um fundo razoável, e bem, falhou. Grandene dizer que é um bom negócio, é respeitável, afinal ele é um grande empresário .... acostumado a vender outro produto, deveriam alertá-lo olha o clube não vende sandálias.... Pecado cometido.

Mas olha, nossos pecados estão sendo expiados .... e tem perdão .... estão sendo confessados ....amém.

Do outro lado quem quiser sambar que compre ingresso. Aqui a bilheteria está esgotada. Entendam isto senhores da mídia e virem seus holofotes para quem está clamando pelo lado de lá, isto chama-se ISENÇÃO. Ou estou pedindo demais ?

Bem, pedir isenção parece tem sido sempre demasiado ... mas vou apostar parte das minhas fichas nela ... parte, só parte .. bem pouquinho....! Me desmitam.

Pois se aqui é possível negociar .... não vejo como lá poderia ser ... mas enfim, cada um com suas coisinhas, apenas é bom cuidar com as pedras de lá para cá porque o telhado é de vidro.


Ah, pois é ... virem-se, por lá, nos 30 !



@cajosias

face C JOSIAS MENNA OLIVEIRA

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