quarta-feira, 14 de março de 2012

COLUNA DE CARLOS JOSIAS - ESPECIAL


No blog de Hiltor Mombach - Correio do Povo, a Coluna de Carlos Josias recebeu uma resposta e em seguida a tréplica de Carlos Josias, devido ao grande exito da coluna de no blog 2 Toques, resolvemos publicar aqui a resposta e a tréplica de Carlos Josias. Também aproveitamos para publicar a coluna de Carlos Josias no gremio100mil.blogspot.com

Beira-Rio, história

Postado por Hiltor Mombach em 11 de março de 2012 - Esportes

sexta-feira, 9 de março de 2012

COLUNA DE CARLOS JOSIAS


BEIRA RIO E SEUS PRIVILÉGIOS – DO VEREADOR AO GOVERNADOR PATRONO E AGORA O CARTEIRAÇO PRESIDENCIAL

O GRÊMIO detinha uma área no local mais nobre de Porto Alegre, a baixada, em pleno, hoje, Parcão do Moinhos de Ventos. Foi retirado de lá e ´em troca` nos deram a Azenha…. De qualquer maneira o GRÊMIO que  já tinha sido pioneiro ao erguer um grande Estádio, para os padrões da época, construiu o Olímpico, depois  monumental, fechado com cobertura. Para quem não sabe – e já que se fala tanto em COPA DO MUNDO – o nome do nosso Estádio está ligado ao fato de que aqui sediou uma OLIMPIADA, sim senhores, sempre pioneiro, de se repetir à exaustão, agora o clube ergue a ARENA um gigante que cresce a olhos vivos todos os dias e que muitos chamavam de ´virtual`!
A area original do beira rio – e falo em original face à recente doação cuja lei mais adiante reproduzo para que se espantem à vontade, foi doada, sim foi uma doação do município.
Querem mais ? Estão sentados ?  A doação se dei voa decreto feita pelo vereador e ex presidente do inter Ephrain Pinheiro Cabral… pelo que sei Tio do Mestre,  Sr. Cláudio José Quintana Cabral cujo pai, irmão do Epfrain, também, durante anos, dirigiu o clube da rejeição.
Diz o Decreto-lei 9.760 de 5-9-1946 em seu artigo 3º que repousa arquivado na Prefeitura como uma autêntica  e silente testemunha da história
Art. 3º – São terrenos acrescidos de marinha os que se tiverem formado, natural ou artificialmente, para o lado do mar ou dos rios e lagoas, em seguimento aos terrenos de marinha.
Trocando em miúdos:
O terreno do Beira-Rio, área de aterro sobre curso d`água doce navegável, pertence a todos os brasileiros. Não é a toa que ao lado do Beira-Rio, numa área igualmente aterrada, fica o Parque Marinha do Brasil.
Mas como então o Inter conseguiu driblar o decreto?
A história da construção do Beira-Rio começa na segunda metade da década de 1950 e conta com um forte componente político e, por que não dizer, passional. O Grêmio já tinha o maior estádio privado do páis e, como sempre, o inter estava alguns passos atrás. Sem a astúcia do então governador do Estado, Ildo Meneghetti (colorado fanático e patrono do clube), talvez o Inter nunca tivesse deixado o velho Estádio dos Eucaliptos, no Menino Deus.
O pontapé inicial aconteceu em uma reunião entre a velha guarda colorada, capitaneada por Ephraim Pinheiro Cabral, e Meneghetti, ex-presidente e patrono do clube. Os dirigentes o procuraram propondo a desapropriação de uma área atrás dos Eucaliptos, uma rua com um popular cabaré. O governador ouviu tudo e observou que a pequena rua jamais resolveria a falta de espaço. Decidiu, então, contar um segredo:
”Estou conseguindo com o governo federal dragas que estão na Bahia. Vou aterrar o Guaíba. No fim deste aterro, ficará uma área destinada ao esporte. É para lá que vamos levar o Inter”. ……
Agora mais recentemente veio  a doação de 4,3 hectares é ÁREA DA CIDADE, leiam com atenção o DECRETO porque depois dele é que veio a Pá de Cal e o CARTEIRAÇO DA TIA DILMA.
DIÁRIO OFICIAL DE PORTO ALEGRE – ANO XIII – EDIÇÃO 3245 – SEGUNDA FEIRA 07.04.2008
EXECUTIVO LEIS
LEI Nº 10.400, de 4 de abril de 2008.
Autoriza o Executivo Municipal a conceder, a
título oneroso, o uso de próprio municipal
situado na Avenida Padre Cacique ao Sport
Club Internacional e dá outras providências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE.
Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1º Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a conceder ao Sport
Club Internacional, sociedade civil sem fins lucrativos, com sede na cidade de
Porto Alegre, na Avenida Padre Cacique, nº 891, o uso de próprio municipal, a
título oneroso, conforme as condições estabelecidas nesta Lei e as obrigações
lançadas em Termo de Concessão de Uso a ser firmado pelo Município com o
concessionário.
Parágrafo único. O próprio municipal de que trata o “caput” deste artigo
é formado de parte de um todo maior, registrado sob o nº 58.820, Livro 3-BC, fl.
129, do Cartório de Registro de Imóveis da 2ª Zona desta Capital, com área equivalente
a 43.228,74m² (quarenta e três mil, duzentos e vinte e oito vírgula setenta
e quatro metros quadrados), situado no quarteirão formado pelas Avenidas Padre
Cacique, Edvaldo Pereira Paiva e Ipiranga, no bairro Praia de Belas, tendo o imóvel
as seguintes medidas e confrontações: “Um imóvel situado entre a Av. Padre
Cacique e Av. Edvaldo Pereira Paiva, ao lado do Estádio Beira-Rio, sendo que a
sudeste mede 117,15m com frente para a Av. Padre Cacique; a norte mede em
curva 125,00m e limita-se com próprio municipal (Parque Marinha do Brasil); a
norte mede em curva 380,70m e limita-se com próprio municipal (Parque Marinha
do Brasil), a oeste mede 89,60m com frente para Av. Edvaldo Pereira Paiva, a
sudoeste mede 146,60m e limita-se para com próprio e parte com imóvel que é ou
foi do Sport Club Internacional; a sul mede 248,15m e limita-se com imóvel que é
ou foi Sport Club Internacional; a sudoeste mede 59,60m e limita-se com imóvel
que é ou foi do Sport Club Internacional, a sul mede 15,60m e limita-se com próprio
municipal, fechando o polígono”.
Art. 2º O imóvel descrito no art. 1º desta Lei será utilizado pelo Sport
Club Internacional de forma complementar ao Estádio José Pinheiro Borda (Estádio
Beira-Rio) e às demais instalações do Parque Gigante, visando a otimizar e a
qualificar as atividades esportivas, sociais e culturais por ele desenvolvidas no
local, bem como ao atendimento à comunidade com programas e com projetos de
combate à vulnerabilidade social.
§ 1º O concessionário utilizará o imóvel exclusivamente para a consecução
de sua missão e de seus objetivos sociais, constantes em seu Estatuto, bem
como para desenvolver o esporte e a inclusão social.
§ 2º Os estacionamentos e demais equipamentos de acessibilidade do
complexo do Estádio Beira-Rio que venham a ser instalados no próprio municipal
deverão, mesmo que onerosamente, ser franqueados ao público em geral.
§ 3º A presente concessão de uso será rescindida independentemente
de ato especial e sem direito à indenização de qualquer espécie, se for dada ao
imóvel aplicação diversa da que esta Lei lhe destina ou não forem cumpridas as
obrigações constantes do art. 3º desta Lei.
Art. 3º O concessionário, pelo uso do próprio municipal, pagará, mensalmente
e em moeda corrente nacional, quantia equivalente a R$ 25.000,00 (vinte
e cinco mil reais) durante todo o tempo em que vigorar a concessão de uso de
que trata esta Lei.
§ 1º A contrapartida devida ao Município referida no “caput” deste artigo
deverá ser redimensionada proporcionalmente em caso de ampliação do estacionamento
localizado na área objeto da presente concessão.
§ 2º O valor da remuneração pelo uso do próprio municipal será pago ao
Município por meio da Empresa Pública de Transporte e Circulação S/A, nos prazos
e nas condições constantes no Termo de Concessão de Uso a ser firmado
pelo Município com o concessionário.
§ 3º Os valores de que trata o § 1º deste artigo serão aplicados pela
Empresa Pública de Transporte e Circulação S/A no custeio das atividades de
otimização de tráfego, de coordenação e de fiscalização de trânsito, de educação,
de prevenção de acidentes, de planejamento e de aprimoramento das condições
de sinalização das vias do Município.
§ 4º A remuneração pelo uso do próprio municipal de que trata o “caput”
deste artigo será corrigida anualmente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor
Amplo – IPCA –, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
– IBGE –, ou por outro índice econômico que venha a ser adotado pelo Município
para a atualização monetária de suas receitas tributárias.
§ 5º O concessionário, durante todo o período da concessão e sem
prejuízo do pagamento da remuneração de que trata este artigo, acolherá, mensalmente,
150 (cento e cinqüenta) crianças e/ou jovens encaminhados pelo Município,
em projetos sociais de combate à vulnerabilidade social, arcando com os
custos inerentes ao seu atendimento com atenção integral em turno contrário àquele
em que a criança e/ou jovem esteja na escola.
§ 6º Os projetos sociais de que trata o art. 5º desta Lei serão supervisionados
pela Fundação de Assistência Social e Cidadania – FASC.
Art. 4º O Sport Club Internacional poderá introduzir benfeitorias no imóvel
cujo uso é concedido por esta Lei, arcando integralmente com os custos delas
decorrentes e obedecendo à legislação vigente para sua implantação.
Parágrafo único. As benfeitorias introduzidas no imóvel passarão a integrar
automaticamente o próprio municipal, sendo incorporadas ao patrimônio público,
independentemente de qualquer indenização, quando expirado o prazo de
concessão de uso do imóvel ou por qualquer razão venha a ser rescindido o Termo
de Concessão de Uso a ser firmado pelo Município com o concessionário.
Art. 5 O Sport Club Internacional deverá disponibilizar as instalações do
próprio municipal de que trata esta Lei para o desenvolvimento de atividades com
a comunidade, sempre que solicitado pelo Município e desde que respeitado o
calendário de atividades do concessionário.
Parágrafo único. O Executivo Municipal poderá utilizar o próprio municipal
concedido por esta Lei sem qualquer ônus, inclusive as edificações porventura
realizadas pelo concessionário, para o desenvolvimento de projetos e programas
de esporte e combate à vulnerabilidade social.
Art. 6º O concessionário deverá zelar pela conservação e manutenção
do próprio municipal concedido por esta Lei, devendo restituí-lo ao Município ao
final da concessão, em perfeitas condições de uso, desocupado e desembaraçado
de qualquer ônus.
Art. 7º A concessão de uso de que trata esta Lei terá prazo de vigência
de 20 (vinte) anos, podendo ser prorrogada por igual período.
Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, 4 de abril de 2008.
José Fogaça,
Prefeito.
Cristiano Tatsch,
Secretário Municipal da Fazenda.
Registre-se e publique-se.
Clóvis Magalhães,
Secretário Municipal de Gestão e
Acompanhamento Estratégico.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
Diário Oficial de Porto Alegre
Órgão de Divulgação Oficial do Município de Porto Alegre
Criado pelo Decreto nº 11.226 de 14 de Março de 1995
PREFEITO MUNICIPAL: José Fogaça
SECRETARIA MUNICIPAL DA ADMINISTRAÇÃO: Secretária: Sônia Mauriza Vaz Pinto
GERENTE DO DIÁRIO OFICIAL: Jornalista João Iudes Nodari - Fone: 3289.1231
ENDEREÇO: Rua Siqueira Campos, 1300 – 7º andar – CEP 90010-907
ASSINATURAS, VENDAS E DISTRIBUIÇÃO: Paulo Colbert Rosa Kerche – Fone 3289-1230
ASSINATURA ANUAL: R$ 65,00 – SEMESTRAL: R$ 32,50 – AVULSO: R$ 0,50
EDIÇÃO GRÁFICA E IMPRESSÃO: CORAG – Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas
No epílogo, porque nunca se sabe quando será o último capítulo, a história sai do vereador e do goverandor e chega na Presidência: É O MEU CLUBE, O MEU ESTADO A MINHA CIDADE, O FAÇAM OU VAI SOBRAR.
Durmam com este barulho.
 

Resposta ao texto de Carlos Josias

Postado por Hiltor Mombach em 13 de março de 2012 - Esportes
Caro Hiltor.
Não pude deixar passar sem apresentar ponderações de caráter histórico
e didático, em resposta ao que foi publicado em 11 de março em seu
blog, sobre o titulo “BEIRA RIO E SEUS PRIVILÉGIOS – DO VEREADOR AO
GOVERNADOR PATRONO E AGORA O CARTEIRAÇO PRESIDENCIAL”, elaborado por
Carlos Josias.
Gostaria de informar que a área onde estava antigamente o Estádio da
Baixada no Moinhos de Vento, vulgo Fortin, pertencia ao Grêmio FB
Porto Alegrense e foi permutada por área mais que o dobro, no bairro
Azenha, onde foi construído o Estádio Olímpico, pois o Grêmio queria
fazer um estádio maior que o Estádio dos Eucaliptos do Internacional,
que havia sediado jogos do Mundial da Fifa de 1950.
O Olímpico foi inaugurado em 1954 e concluído em 1977 (durou 23 anos
para ficar pronto), quando de sua cobertura total.
Quando foi citado que o Estádio Olímpico foi sede de uma Olimpíada, o
prezado autor deve estar se referindo a Olimpíada do Exército ou
Olimpíada Escolar, não mais do que isso.
Na época em que a Fifa escolheu o Estádio dos Eucaliptos para ser uma
das sedes da Copa de 1950 no Brasil, a Prefeitura de Porto Alegre se
comprometeu a ajudar o Inter na sua ampliação, entretanto, somente o
clube teve que arcar com os custos, sem a prometida ajuda mencionada.
Em meados dos anos 50, depois do Inter ser 13 vezes Campeão da Cidade
e do Estado, entre 1940 e 1955, quando o Grêmio nessa época foi duas
vezes e o Renner outra, o Estádio dos Eucaliptos já não suportava a
imensa torcida do Inter, gerando a necessidade de outro estádio.
O processo que gerou a doação da área para a construção do Estádio
Beira Rio, não foi um ato exclusivo do Vereador Ephraim Pinheiro
Cabral conforme citado, pois foi projeto discutido na Câmera de
Vereadores da cidade, onde atuavam ilustres Gremistas, como Otávio
Germano, entre outros, sendo sancionado pelo Prefeito Leonel Brizola,
que recentemente foi revelado ser Gremista.
O mesmo processo democrático ocorreu para que a Construtora OAS,
permitisse construir o estádio ainda sem nome, no bairro Humaitá, onde
o Grêmio o utilizará em seus jogos, através de contrato com essa
empresa, pois aquela área foi no passado, doada pela Prefeitura ao
Circulo Operário. O processo, inclusive, está sendo questionado por órgãos
fiscalizadores estaduais.
O Estádio Beira Rio foi escolhido pela Fifa para ser umas das sedes da
Copa  do Mundo, não só por ser o melhor estádio em condições de
utilização em Porto Alegre, mas também, porque a Fifa conhece e sabe
bem quem é o Internacional, pois para quem consulta seu site, está
marcado como Campeão Mundial de Clubes em 2006, por sinal, único clube
gaúcho com esse registro.
Teremos assim, o Estádio Beira Rio como sede da nova Copa em 2014 e o
Internacional o único clube de futebol no mundo a ser proprietário de
dois estádios como sede de Copa, embora, em outras ocasiões de dupla
Copa do Mundo em um mesmo país, prefeituras foram sedes de dois
estádios em épocas distintas e não um clube local.
Creio que foi possível acrescentar alguns fatos para entendimento de
seus leitores.
Atenciosamente,
Ricardo Bestetti

 

Tréplica em tópicos

Postado por Hiltor Mombach em 13 de março de 2012 - Esportes
O titulo desta resposta deveria ser ACUSANDO O GOLPE.A história dos Eucalpitos em 1950 está mal contada. Será contada como foi na coluna de 5a feira no blog do Gremio100 mil. O que relatei foi fundado em testemunhos de quem vivenciou a época e gente da área que lida com imóvei e ainda se encontram matrículas na prefeitura.
Abs e bom dia !

Sobre Olimpiada. Foi a Universíade. Olimpiada dos Universitários, sim, com as modalides dos jogos Olimpicos, sim. Evento mundial com universitários de todo o mundo que invadiram Porto Alegre que teve seu nome inscrito no esporte naquele momento tanto quanto no futebol via mundia do Gêmio em 83. Na epoca do Zuza Aranha foi construída a que se chamava maior cidade universitári do mundo, hoje a INTERCAP. São Paulo foi a cidade escolhida mas os organizadores recusaram por falta de um estádio peparado para as modalidades olimpicas, o que estádio do Grêmio comportava para algumas. Olimpico abriu e encerrou o evento. Em razão do ´entorno` a cidade ganhou o ginásio da BM construído em 3 meses, o GNU recebeu dezenas de equipamentos para a competição. Até bem pouco tempo – não sei se ainda continua – a Câmara dos Vereadores fazia uma sessão solene por ano lembrando o evento, iniciativa do vereador de então, colorado dos 4 costados, Artur Zanella, o que depois seguiu por continuidade do Reginaldo Pujol.
Carlos Josias

Ao longo dos anos o B Rio e o SCI foram intensamente beneficiados pelo poder público. Não entro no mérito se merecido ou não, mas que foi foi. O relato que fiz o mundo sabe, e tem muito mais. Recolhi ele de politicos gremistas e colorados inclusive que vivenciaram momentos históricos do apertadissimo resumo que fiz e que, claro, por serem conhecidos preferem não se expor. Como disse o mundo sabe destes e outros tantos relatos, o que nunca se fez, justamente por não querem exposição, foi revelar isto publicamente.Volto a dizer, não entro no mérito se merecido ou não só acho que as justificativas seriam mais honestas que os desmentidos da a notoriedade histórica dos fatos. Seria mais útil se fosse justificadas as benesses se exaltado o clube, sua popularidade, importância para a cdade etc. Lembro que quando o G ganhou a LA de 1995 Fernando Zachia fez um discurso na Câmara parabenizando o clube e lá pelas tantas disse em alto e bom tom: G e I fizerm muito por esta Cidade e por este Estado, penso (continuou) que a Cidade e o Estado fizeram pouco por els. …Acho que sustentar esta linha é muito mais sensato que sonegar a história.

Recepciono texto de Cesar Bimbi extremamente interessante. Confiram:
O Internacional recebeu ajuda da Prefeitura de Porto Alegre, C$500 mil,
A Copa de 1950 em Porto Alegre.

Muita gente não sabe que o estádio dos Eucaliptos foi o palco de dois jogos da Copa de 50.

O Estádio dos Eucaliptos foi reformado para a Copa de 1950, com a derrubada do antigo pavilhão de madeira, na Rua Silveiro – da época da inauguração, em 1931 –, e a construção de uma arquibancada de concreto. O Internacional recebeu ajuda da Prefeitura de Porto Alegre, C$500 mil, e 5...% sobre a renda bruta dos dois jogos. Os sócios do Inter, no entanto, tiveram que pagar ingresso.

Originalmente, Porto Alegre teria três jogos da Copa de 1950: Uruguai x França dia 25 de junho, França x Bolívia a 28 de junho, e Bolívia x Uruguai a 2 de julho. Mas a França não veio ao Mundial, a partida Bolívia x Uruguai foi disputada em Belo Horizonte – no Estádio 7 de Setembro, o Independência, do América –, e Porto Alegre ficou com dois jogos do México, contra Iugoslávia e Suíça.

Na partida do México contra os suíços, os dois times entraram em campo com camisetas vermelhas. O Inter não podia ajudar, porque as suas também eram da mesma cor, e os mexicanos acabaram jogando com as camisetas de listras verticais azuis e brancas do Cruzeiro de Porto Alegre. 
@cajosias

5 comentários:

  1. Tinha acompanhado essa resposta evasiva e vazia no blog do hiltor. O cara não disse nada com nada e só caminhou na maionese. O Carlos Josias matou a pau. Aliás é ele o único que enfrenta de peito aberto a mídia vermelha e os colorados e faz o que a direção omisso do clube não faz há muito como no caso do racismo e Roberto Siegman e Federação. Parabéns pelas colunas.

    Rogério Fruet

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  2. Larga o Inter de mão. Vai cuidar do teu time, meu querido. Deve ter perdido a vaga no conselho para alguém da Geral. Concentra as energias em algo de positivo para o GFPA. Só vejo corneta no rival

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    1. Adoro anônimos, os valentes dos teclados cuja cara escondem no meio das pernas
      cjosias

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  3. Disse isso e repito! O Estado do RS, a prefeitura municipal, a sociedade gaúcha, estão em débito com o Grêmio, devido a todas as benesses dadas ao SCI. É vergonhoso comparar a história dos dois clubes do ponto de vista político e patrimonial. Parabéns Carlos Josias, pela coragem em expor esta mancha de privilégios vermelhos, cuja midia, inexplicavelmente se omitiu de divulgar!

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  4. esse Ricardo Bestetti so escreveu M! melhor estadio com condiçoes?! pqp! tiveram q derrubar 90% e ainda ta um remendo bem mal feito, os tais sky box parecem mais um daqueles galinheiros. arrotaram a copa do mundo e agora tao com o pires na mao se fazendo de coitadinhos. a copa so vai ser no bergamotao graças a gloriosa dilma q deu um carteiraço, eu nao torcia contra esta copa, mas agora eu quero mais é q de tudo errado.

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